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Melasma facial: como prevenir e tratar as manchas no rosto após a exposição ao sol

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09/02/2022
3 min. de leitura

Talvez você não o reconheça pelo nome, e sim pelos resultados que pode provocar. O melasma facial é caracterizado por manchinhas escuras que aparecem principalmente depois do verão ou das férias na praia. Esse problema de pele, muito comum no rosto feminino, tem origem na exposição solar, por isso seu surgimento é frequente na estação mais quente do ano.

Mas o que fazer se as manchinhas já apareceram? Há diferentes tipos de tratamento para o melasma disponíveis, como laser, peeling químico e cremes clareadores.

Por isso, se você voltou da praia recentemente, que tal agendar uma consulta com um dermatologista? Esses profissionais, cujo dia foi celebrado em 5 de fevereiro, são encarregados de prevenir e tratar os problemas da pele como acne, dermatites, alopécia e até mesmo o câncer de pele.

O sol, porém, não é o único vilão na aparição destas manchas indesejáveis. A idade, a ingestão de medicamentos fotossensíveis, uso de anticoncepcionais orais e a gravidez estão entre algumas das causas que podem provocar - ou agravar - o melasma. Ainda assim, a exposição ao sol excessiva tende a favorecer que o melasma apareça nas áreas do corpo mais expostas à radiação, como bochechas, testa e queixo. Por isso também é comum que manchas preexistentes, que haviam desaparecido no inverno, voltem a dar as caras nessa época do ano.

"Até hoje, não há causas comprovadas do surgimento dos melasmas, mas o que a dermatologia sabe é que fatores genéticos, exposição solar sem FPS, uso de pílula anticoncepcional e a gestação podem ser fatores que influenciam o aparecimento dessas manchas. Apesar de não haver cura, é possível fazer o controle do quadro e levar uma vida sem perturbações constantes", afirma a dermatologista Adriana Cairo

E a melhor maneira para evitar o melasma facial ainda é a prevenção. A primeira medida de prevenção é evitar a exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia. Usar protetores solares de fator alto, além de barreiras físicas, como guarda-sol e chapéu, também minimizam o impacto dos raios sobre a pele. 

"Primeiro de tudo, para não agravar ainda mais as suas manchinhas ou desenvolver novas, capriche na fotoproteção, usando o filtro solar mais indicado para seu tipo de pele. E, em segundo lugar, é sempre bom procurar um dermatologista para que ele possa indicar o melhor tipo de tratamento para cada caso", diz a especialista. 

O risco de acabar o verão com um número maior de manchas existe para todos, especialmente para quem não utiliza a proteção solar de forma correta. Ainda assim, um grupo de maior risco para o surgimento do melasma é o das gestantes. 

"As grávidas estão com os hormônios a todo vapor, o que facilita o aparecimento das manchinhas. Por isso, a dica é ter cuidado dobrado e usar muito protetor solar. Tudo porque, nessa fase os melasmas podem ser mais recorrentes, piorar e aparecer em maior quantidade quando a pele está exposta ao sol.  O mais indicado é aplicar filtro solar de no mínimo fator 50 FPS e evitar se expor ao sol das 10h às 15h – quando o ataque dos raios solares na pele é maior. Vai à praia? Não esqueça também de proteção externa, como guarda-sol e chapéu", explica a doutora Adriana. 

O período após o verão é o momento ideal para fazer uma avaliação e tratar os danos causados pelo sol e programar tratamentos para o outono e o inverno, períodos ideais para realizar procedimentos que exigem pouca exposição ao sol.  

"Em média, é possível clarear totalmente um melasma em quatro sessões de laser, mas vale ressaltar que é preciso o acompanhamento sempre no consultório para garantir que a mancha não volte ao longo do tempo", orienta Adriana. 

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