O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, afetando milhares de pessoas a cada ano.
Embora muitos casos possam ser tratados com sucesso quando detectados precocemente, a prevenção ainda é a melhor maneira de combater essa doença.
Neste artigo, abordaremos as principais informações sobre o câncer de pele, suas causas, formas de prevenção e tratamentos. Boa leitura!
O câncer de pele (CID C44) é o tipo mais comum de câncer, correspondendo a 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele a cada ano.
A forma mais comum é o câncer de pele não melanoma, que, embora tenha baixa letalidade, apresenta números muito elevados, com cerca de 177 mil novos casos anuais.
Essa doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Dependendo da camada afetada, são definidos diferentes tipos de câncer de pele.
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e espinocelulares. O tipo mais raro e agressivo é o melanoma, que, embora responda por apenas 8,4 mil casos anuais, tem maior letalidade e requer atenção redobrada.
A detecção precoce é essencial para o sucesso do tratamento, por isso, conhecer os sintomas, fatores de risco e formas de prevenção é fundamental para reduzir as chances de desenvolver essa doença.
Além disso, é essencial adotar uma rotina de cuidados faciais, incluindo a aplicação de produtos específicos e protetor solar adequado para cuidar da sua pele e mantê-la saudável.
Existem diferentes tipos de câncer de pele, que variam em frequência e gravidade. Cada tipo afeta diferentes camadas da pele e pode apresentar características distintas.
Conhecer os principais tipos de câncer de pele é fundamental para identificar os sinais precoces e buscar tratamento adequado. Abaixo, abordamos os três principais tipos:
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele se desenvolve nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme.
Com baixa letalidade, o CBC geralmente aparece em áreas expostas ao sol, como o rosto, pescoço e orelhas.
Em muitos casos, é curável quando detectado precocemente. As lesões podem se assemelhar a eczema ou psoríase e geralmente se manifestam como pequenas pápulas vermelhas com crostas.
O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele. Ele se forma nas células escamosas, que compõem a maioria das camadas superiores da pele.
Com maior prevalência em áreas danificadas pelo sol, como o rosto e pescoço, o CEC pode se parecer com feridas descamativas ou machucados que não cicatrizam.
Embora menos frequente em mulheres, ele ocorre principalmente em homens e também pode surgir em cicatrizes e feridas crônicas.
O melanoma é o tipo mais raro e perigoso de câncer de pele, com alto índice de mortalidade. Ele se desenvolve nos melanócitos, responsáveis pela produção de melanina.
O melanoma aparece como uma pinta ou sinal que muda de cor, forma ou tamanho. O diagnóstico precoce é crucial, pois, em estágios iniciais, o melanoma tem altas chances de cura.
Em estágios avançados, pode se espalhar para outros órgãos, dificultando o tratamento.
O câncer de pele melanoma é o tipo mais grave da doença, embora menos comum. Ele se desenvolve nas células produtoras de melanina, responsáveis pela pigmentação da pele, e tem maior probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo, tornando o tratamento mais difícil.
O melanoma pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas é mais frequentemente encontrado nas áreas expostas ao sol.
Um dos principais sinais de melanoma é a mudança em uma pinta já existente, ou o surgimento de uma nova pinta que apresenta características assimétricas, bordas irregulares, coloração variada e diâmetro crescente.
A regra ABCDE é muito útil para identificar possíveis melanomas:
A prevenção do câncer de pele está principalmente relacionada à proteção contra a radiação ultravioleta (UV), a principal causadora da doença.
Algumas medidas simples podem ser adotadas para reduzir o risco:
O tratamento para o câncer de pele depende do tipo e estágio da doença, sendo a cirurgia a forma mais comum e eficaz, especialmente para lesões menores.
Em casos mais avançados, pode ser necessária a radioterapia ou crioterapia, que utiliza o congelamento para eliminar células cancerosas. Para lesões superficiais, algumas pomadas e cremes medicamentosos podem ser indicados.
No caso do melanoma, o tratamento pode incluir também terapias imunológicas ou medicamentos direcionados para mutações genéticas específicas.
O acompanhamento médico é essencial para garantir a eficácia do tratamento e monitorar possíveis recorrências.
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV), seja através da luz solar ou de câmaras de bronzeamento.
Os primeiros sinais incluem pintas ou lesões que mudam de cor, formato ou tamanho, além de feridas que não cicatrizam e sangram.
Sim, quando detectado precocemente, o câncer de pele tem altas taxas de cura, especialmente o carcinoma basocelular e espinocelular.
Pessoas de pele clara, que se queimam facilmente ao sol, e aquelas com histórico familiar de câncer de pele têm maior risco de desenvolver a doença.
Agora que você sabe do perigo do câncer de pele e do quanto ele é comum, é fundamental que você sempre utilize produtos de tratamento para pele para prevenir maiores danos.