Infelizmente, a automedicação é um mau hábito da população brasileira. Segundo pesquisa do Datafolha, 77% dos brasileiros com mais de 16 anos admitem já ter se automedicado.
Usada para promover o alívio imediato dos sintomas, seja de um resfriado ou dor de cabeça, a automedicação funciona de forma paliativa em alguns casos, mas não ataca a causa do problema.
Fique atento, pois os riscos da automedicação podem levar a consequências graves à saúde.
Automedicação é o ato de consumir remédios sem prescrição médica ou, ainda, alterar a dose da medicação prescrita pelo especialista. A prática pode parecer inofensiva, mas em certos casos é capaz de agravar doenças maquiadas pelo uso contínuo da automedicação. Nas situações mais graves, pode causar dependência ou até mesmo morte.
Entre os principais perigos da automedicação estão as alergias, a dependência química, as intoxicações e uma maior resistência do corpo aos efeitos esperados.
Lembre-se que toda medicação é capaz de apresentar reações adversas, chamadas popularmente de “efeitos colaterais”. Quando um médico receita um fármaco, no entanto, ele deve advertir o paciente sobre os riscos e adequar a dosagem exata para cada caso.
A seguir, explicamos melhor os principais riscos da automedicação.
O uso incorreto de remédio sem prescrição pode comprometer a eficácia ou até suspender seus efeitos.
O cuidado deve ser redobrado quando se trata de antibióticos, pois o uso indiscriminado faz com que as bactérias sofram alterações genéticas e se tornem resistentes ao medicamento, o que torna o tratamento mais difícil reduz o número de opções.
A automedicação também tem riscos relativos à interação entre diferentes remédios. Isso porque o uso combinado das drogas pode suspender ou potencializar os efeitos de um ou outro medicamento.
A superdosagem dos remédios no tratamento de sintomas pode causar intoxicações. Associado a esses problemas estão os vômitos, diarreias, tonturas e, em casos mais graves, até mesmo a morte.
O vício em remédios pode estar associado ao transtorno que leva ao medo de desenvolver doenças, conhecido como hipocondria.
Nesse caso, a automedicação é muito frequente e seu uso sustenta-se na falsa ideia de que o consumo serve para “prevenir” possíveis enfermidades.
Além disso, não são raros os medicamentos que causam dependência. Por isso, todo o cuidado é pouco quando o assunto é automedicação.
A melhor forma de evitar os perigos da automedicação é sempre fazer o uso de medicamentos mediante recomendação médica. Mas há outros pontos igualmente importantes a serem levados em conta.
A automedicação é um problema sério, mas a solução é mais simples do que se imagina. Siga as dicas e evite os problemas da automedicação.
Excelente matéria. Texto leve, objetivo e muito bem fundamentado. Com certeza esse esclarecimento será muito útil na redução dos riscos decorrentes da automedicação. Parabéns PANVEL!
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