A tuberculose (CID 10 - A16) é uma doença infecciosa que, embora afete principalmente os pulmões, pode atingir outros órgãos como rins, gânglios linfáticos e intestino. Entre os principais sintomas estão tosse persistente, com catarro ou sangue, febre, suores noturnos e perda de peso.
Trata-se de uma enfermidade séria que requer atenção médica adequada e tratamento contínuo, sendo facilmente transmitida e com consequências graves quando não tratada. Quer saber mais sobre os tipos, causas e opções de tratamento da tuberculose? Confira este conteúdo completo e tire todas as suas dúvidas!
A tuberculose é uma doença infecciosa pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch. Embora a forma pulmonar seja a mais comum, a doença também pode se manifestar em outras partes do corpo, como na forma extrapulmonar, que acomete principalmente pessoas imunossuprimidas, como aquelas vivendo com HIV.
A forma pulmonar, por ser mais frequente, é a principal responsável pela transmissão da doença. Mesmo sendo conhecida há séculos, a doença ainda é um problema global de saúde pública.
Anualmente, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem no mundo, e mais de um milhão morrem devido à doença. No Brasil, são registrados aproximadamente 80 mil novos casos por ano, com cerca de 5,5 mil mortes relacionadas.
Os sintomas podem se confundir com os de outras doenças respiratórias, como gripe, resfriado e alergias. É importante ficar atento aos seguintes sinais:
Em alguns casos, a infecção pode ser silenciosa no início, sendo chamada de tuberculose latente, quando a pessoa está infectada, mas não apresenta sintomas.
A tuberculose laríngea, o nome dado para a infecção que ocorre na garganta, inflama apenas a região da laringe, apresentando sintomas como rouquidão ou perda de voz, dor ao engolir, dor na garganta e tosse frequente.
A doença pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da região do corpo afetada. Os principais tipos são:
Atinge os gânglios linfáticos do pescoço, nuca, axilas e outras áreas, causando ínguas, febre, cansaço extremo e perda de apetite.
Afeta vários órgãos, causando lesões na pele, náuseas, dor abdominal, olhos amarelados e dor de cabeça.
É a forma clássica da doença, sendo a mais conhecida entre os tipos. A infecção se concentra nos pulmões.
Neste tipo, a bactéria está presente no corpo, mas não provoca sintomas. É a forma mais silenciosa da doença.
Um tipo raro que causa úlceras, lesões com pus e verrugas na pele. Por isso, a infecção se concentra na pele, atingindo diversas áreas do corpo.
É a forma da doença que afeta a membrana que reveste os pulmões, provocando dor no peito e dificuldade para respirar.
É uma forma grave da doença, também conhecida como meningite tuberculosa, onde a infecção afeta o sistema nervoso central.
A doença é causada pela infecção da bactéria Mycobacterium tuberculosis, que pode ser transmitida pelo ar. Mais raramente, outras espécies do mesmo gênero, como M. bovis, podem provocar a doença. O risco de infecção aumenta em ambientes com aglomerações e pouca ventilação.
A condição é mais comum em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como as que vivem com HIV ou que enfrentam desnutrição, diabetes ou outras doenças crônicas. Mas pode acometer qualquer pessoa quando exposta aos agentes infecciosos.
A transmissão ocorre pelo ar, através de gotículas expelidas na tosse, espirro ou fala de pessoas com a infecção ativa. Vale ressaltar que objetos compartilhados, como roupas ou talheres, não são responsáveis pela transmissão. Ambientes bem ventilados e com luz natural ajudam a prevenir a propagação do bacilo.
Em média, uma pessoa doente pode infectar de 10 a 15 outras em um ano. Portanto, é uma doença bastante infecciosa. Felizmente, com o início do tratamento, o risco de contágio diminui drasticamente em cerca de 15 dias.
O diagnóstico dessa doença infecciosa é baseado nos sintomas apresentados e pode incluir exames como radiografia de tórax, teste rápido molecular e análise do escarro. Na suspeita da doença, é essencial buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
O médico que cuida de doenças infecciosas como essa é o infectologista. Mas o diagnóstico também pode ser feito por um clínico geral.
Sim, ela tem cura, desde que o tratamento seja seguido rigorosamente conforme orientação médica. A interrupção do uso dos medicamentos pode causar resistência bacteriana e complicações graves. Por isso, a recomendação é seguir o tratamento à risca até a desinfecção completa.
O tratamento consiste no uso de medicamentos para infecções. Antibióticos como rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol são os mais usados. Eles são tomados de 3 a 5 vezes ao dia por pelo menos seis meses. Mesmo com a melhora dos sintomas, é fundamental completar o tratamento para evitar complicações e resistência aos medicamentos.
A vacina BCG, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), é a principal forma de prevenção contra formas graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. Ela faz parte das vacinas obrigatórias na carteira de vacinação e deve ser aplicada em recém-nascidos ou crianças até 4 anos.
Outras medidas para prevenção da doença são:
A tuberculose é uma doença séria, mas que pode ser prevenida e tratada adequadamente com acompanhamento médico. Ficar atento aos sintomas e procurar ajuda ao menor sinal da doença é essencial para a recuperação e para evitar a transmissão.
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