A esquizofrenia (CID F20) é um transtorno mental grave que afeta cerca de 1% da população mundial, sendo uma das condições mais complexas da saúde mental.
Caracterizada por distorções no pensamento, nas percepções e no comportamento, ela impacta profundamente a vida das pessoas, dificultando a distinção entre o que é real e o que não é.
Mas, afinal, como identificar os sinais iniciais da esquizofrenia e quais medidas tomar? Neste artigo, falaremos sobre os sintomas, causas, tratamento e outras dicas essenciais para manter sua saúde em dia. Vamos lá!
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que interfere na maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. As pessoas com essa condição podem parecer desconectadas da realidade, experimentar alucinações, delírios e ter dificuldades em pensar claramente ou tomar decisões. Embora o diagnóstico possa parecer assustador, há tratamentos que podem ajudar os pacientes a gerenciar a doença e levar uma vida produtiva.
Na Classificação Internacional de Doenças (CID), a esquizofrenia é apresentada com o código F20. Essa classificação ajuda os profissionais de saúde a identificar e tratar a doença de forma padronizada, facilitando o acompanhamento e o tratamento de cada paciente.
A esquizofrenia não tem uma única causa definida. Isso porque pesquisas indicam que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos pode contribuir para o desenvolvimento da doença.
Estudos mostram que a esquizofrenia tende a ocorrer em famílias. Se um parente próximo, como pai ou mãe, tem esquizofrenia, há uma maior probabilidade de desenvolver a doença.
Situações de estresse extremo durante a infância ou eventos traumáticos podem aumentar o risco de desenvolvimento da esquizofrenia em indivíduos predispostos geneticamente. Além disso, o uso de substâncias psicoativas, como maconha, durante a adolescência pode desencadear ou agravar os sintomas.
Acredita-se que a esquizofrenia esteja associada a um desequilíbrio de neurotransmissores no cérebro, como a dopamina e o glutamato, que são substâncias químicas responsáveis pela transmissão de sinais entre as células nervosas.
Os sintomas da esquizofrenia são geralmente divididos em três categorias: positivos, negativos e cognitivos. Cada categoria engloba diferentes aspectos da doença:
Esses sintomas incluem distorções ou excessos no funcionamento normal. São chamados de "positivos" porque representam uma adição ao comportamento comum. Exemplos incluem:
Esses sintomas refletem a perda ou a diminuição da capacidade de funcionar normalmente. Entre eles estão:
Esses sintomas afetam a capacidade de processar informações e de tomar decisões. Exemplos incluem:
Esses sintomas variam de pessoa para pessoa e podem ser mais ou menos intensos ao longo do tempo, dependendo do tratamento e do estágio da doença.
Embora a esquizofrenia seja uma condição crônica, os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicamentos e terapias.
Os antipsicóticos são os medicamentos mais comumente usados para tratar a esquizofrenia, ajudando a reduzir os sintomas positivos, como delírios e alucinações. Entre os medicamentos disponíveis estão:
Além dos antipsicóticos, em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos também podem ser prescritos para ajudar com sintomas adicionais de depressão ou ansiedade.
Além dos medicamentos, terapias complementares podem ser essenciais no tratamento da esquizofrenia:
Sim, a esquizofrenia tem um forte componente genético. No entanto, não é garantido que uma pessoa com histórico familiar desenvolva a doença, já que fatores ambientais também desempenham um papel importante.
Não, a esquizofrenia não é uma doença contagiosa. Ela é um transtorno mental que resulta de uma combinação de fatores genéticos, químicos e ambientais.
Os principais sintomas da esquizofrenia incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado, isolamento social e dificuldade de concentração.
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