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Repelente infantil e repelente adulto: conheça as opções para evitar a picada de insetos

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15/12/2022
4 min. de leitura

As altas temperaturas já começaram a se tornar corriqueiras e, com elas, aumenta o risco de a casa ser invadida por inimigos de menos de um centímetro. Apesar do tamanho diminuto, o contato com um deles pode ser fatal: é o mosquito da dengue, o Aedes aegypti, cujo ciclo de vida se potencializa no verão, colocando em risco a nossa saúde. Afinal, basta uma picada para que a transmissão da dengue, da febre Chikungunya e do vírus Zika ocorra.

Em 2022, a estatística é preocupante, mais de 1,3 milhão de casos de dengue foram registrados entre janeiro e outubro pelo Ministério da Saúde, um aumento de 184,6% em comparação com o ano anterior. O número de mortes chegou a pouco mais de 900 neste período.

Por isso, mais do que nunca, é hora de pensar sobre como controlar os insetos e evitar picadas na estação mais quente. Aqui no Blog Bem Panvel iniciamos uma série de matérias para falar sobre como prevenir infestações de mosquitos e evitar as picadas desses insetos. Já demos dicas sobre as medidas para evitar a proliferação de mosquitos e hoje vamos falar sobre o papel dos repelentes na proteção da pele contra as picadas. Vamos lá?

Como os repelentes agem?

Os repelentes são produtos desenvolvidos para afastar os insetos da pele. As substâncias com as quais são formulados não eliminam os insetos indesejados, mas os impedem de se aproximarem da pele e, no caso dos mosquitos, também de nos picarem.

No Brasil, os repelentes mais comuns usam a substância chamada DEET. Ela atrapalha o pleno funcionamento dos receptores (antenas) do mosquito, impedindo que o inseto reconheça os cheiros que os atrai e o guia para o ataque.

Outras substâncias usadas nestes produtos são o IR3535 e a icaridina. Esta última é um princípio ativo derivado da pimenta, com ação potente e de alta duração. A icaridina é considerada a substância mais eficaz para repelir insetos. Mas é mais comum e econômico encontrar repelentes à base de DEET ou de IR3535.

Conheça, a seguir, as diferenças entre os repelentes adultos e infantis:

Repelente infantil

Ainda que existam opções de repelentes para uso a partir dos seis meses de idade, o uso do produto deve ser autorizado pelo pediatra pelo menos até os dois anos. É a partir desta idade que a Anvisa recomenda a utilização de repelentes, mesmo os infantis. Isso ocorre porque a pele dos bebês e das crianças é mais sensível e as substâncias podem ser tóxicas.

Por isso, o primeiro passo para a escolha do repelente infantil é verificar se ele é aprovado pela Anvisa. Essa informação geralmente está escrita no rótulo do produto. Em seguida, ficar atento à formulação: os produtos cujo ingrediente ativo é o IR3535, em concentrações de até 20%, são os recomendados a partir dos seis meses. O IR3535 é menos tóxico do que a icaridina e o DEET, as outras substâncias utilizadas como princípio ativo dos repelentes. Por outro lado, sua duração é mais curta, pedindo um uso associado a barreiras físicas de proteção como roupas de manga longa e mosquiteiros.

Nessa idade, mesmo que o filho de algum amigo ou familiar tenha usado o repelente, lembre-se que a reação de cada criança é diferente, por isso a importância de consultar um pediatra.

Os repelentes infantis com concentração de DEET de até 10% ou icaridina até 25% estão autorizados a partir dos dois anos. A icaridina é menos tóxica que o DEET e oferece uma proteção prolongada. Nesta fase, é recomendada apenas uma reaplicação ao dia.

A partir dos sete anos, a pele da criança começa a se tornar mais resistente, e os repelentes infantis podem ser aplicados até três vezes durante o dia. Esses cuidados devem ser tomados pelo menos até os 12 anos, quando o uso de repelente adulto geralmente já é autorizado, sempre respeitando o limite de três aplicações diárias.

Cuidados gerais para uso de repelentes infantis

  • Faça um teste de contato antes de aplicar no corpo todo. Se a criança não desenvolver nenhuma alergia, o produto pode ser aplicado no restante do corpo.
  • O repelente deve ser aplicado nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa.
  • Tome cuidado para que nenhuma gota do produto caia na palma das mãos: os pequenos podem levar aos olhos e à boca, aumentando o risco de intoxicação.
  • Não deixe a criança dormir com repelente no corpo: retire todo o produto durante o banho.
  • Se a criança usar protetor solar, a aplicação do repelente deve ocorrer entre 20 e 40 minutos após o filtro solar para garantir a eficácia do repelente.

Repelentes adultos

Ainda que os repelentes adultos sejam liberados para o uso após os 12 anos, quando a pele já está mais fortalecida, a aplicação máxima recomendada é de três vezes ao dia.

Também é importante utilizar os produtos certificados pela Anvisa. De acordo com a agência, os repelentes naturais, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, etc. não possuem comprovação de eficácia nem aprovação até o momento. Por isso, fique atento: velas, odorizantes de ambientes, limpadores e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Anvisa.

A ação do repelente funciona como uma nuvem ao redor da pele, evitando a aproximação do inseto. Por isso, o produto também pode ser aplicado sobre a roupa.

O uso adequado de repelente diminui a possibilidade de contato com o mosquito. Se mesmo assim, sentir algum sintoma, a Panvel oferece um teste rápido para a detecção da dengue. Coloque em dia as medidas de proteção e acompanhe o Blog Bem Panvel para conhecer mais dicas de prevenção contra os insetos.

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