A faringite (CID J02) é uma inflamação na faringe, região localizada na parte posterior da garganta, entre as amígdalas e a laringe. Ela pode surgir devido a infecções virais, bacterianas ou outros fatores, como exposição a agentes irritantes. É uma condição comum, que causa desconforto e pode afetar pessoas de todas as idades.
Embora muitas vezes seja confundida com um simples resfriado, a faringite tem características próprias. Neste texto, você vai entender melhor sobre o que é a faringite, os principais sintomas, as causas e como tratá-la para aliviar os incômodos e evitar complicações. Vamos lá!
A faringite é uma inflamação que atinge a mucosa da faringe. Dependendo da causa, pode ser classificada como viral, bacteriana ou não infecciosa. Muitas vezes, a condição está associada a gripes e resfriados, mas também pode ser provocada por agentes específicos, como o estreptococo, no caso da faringite bacteriana.
Existem dois tipos principais dessa condição, Veja, a seguir, quais são eles:
Além disso, a faringite pode ser classificada como aguda, quando os sintomas aparecem de forma rápida e intensa, ou crônica, caracterizada por episódios recorrentes e persistentes.
A faringite estreptocócica é um tipo específico de inflamação na garganta causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo do grupo A. Trata-se de uma infecção bacteriana que, embora seja mais comum em crianças e adolescentes, pode atingir pessoas de qualquer idade.
Diferentemente de outras formas de faringite, como a viral, a estreptocócica exige atenção especial, pois pode levar a complicações graves se não for tratada corretamente, as quais você verá a seguir:
Como dito, a faringite tem várias causas possíveis, dependendo do tipo e da origem da inflamação. Infecções virais são as mais comuns, sendo provocadas por agentes como adenovírus, rinovírus e coronavírus. Essas infecções frequentemente ocorrem em conjunto com resfriados e gripes.
Quando de origem bacteriana, o principal causador é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora menos comum, esse tipo de faringite pode trazer complicações mais graves, como febre reumática, se não tratada corretamente.
Além das infecções, a inflamação da faringe pode ser provocada por outros fatores, como alergias a poeira e mofo, exposição à fumaça de cigarro e poluição, e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou alimentos irritantes.
Os sintomas da faringite variam conforme sua causa e gravidade. A dor e a irritação na garganta são os sinais mais frequentes, podendo piorar ao engolir ou falar. A garganta inflamada geralmente apresenta vermelhidão e inchaço visíveis, e em alguns casos, placas de pus podem ser observadas, especialmente na faringite bacteriana.
Outros sintomas incluem febre, gânglios inchados no pescoço, dificuldade para engolir e rouquidão. Na faringite viral, é comum que os sintomas sejam mais leves e acompanhados de outros sinais, como coriza, tosse e sensação de cansaço. Já na forma bacteriana, a febre alta e a dor intensa são mais predominantes.
Por fim, em casos de faringite crônica, os sintomas tendem a ser recorrentes, incluindo desconforto constante na garganta, sensação de secura e tosse persistente.
Assim como muitas doenças, o tratamento da faringite depende da causa, seja ela viral, bacteriana ou não infecciosa. Confira abaixo os cuidados mais indicados:
A faringite causada por vírus costuma melhorar sozinha em cerca de cinco a sete dias. O tratamento é focado no alívio dos sintomas e inclui:
Nos casos de faringite bacteriana, o uso de antibióticos é essencial para eliminar a infecção e prevenir complicações. Com isso, apenas um médico pode prescrever o medicamento correto, geralmente à base de penicilina ou amoxicilina.
Para quem sofre de faringite crônica ou causada por irritantes, o tratamento envolve:
Lembre-se: em todos os três casos mencionados, evitar a automedicação é fundamental. Sempre procure orientação médica para o diagnóstico e tratamento adequado.
A faringite pode ser contagiosa quando é causada por vírus ou bactérias. Nesse cenário, ela se espalha facilmente de pessoa para pessoa, principalmente por meio de gotículas que são liberadas no ar ao tossir, espirrar ou falar. O contato direto com pessoas infectadas ou com objetos e superfícies contaminadas também pode transmitir a doença.
Por outro lado, as formas crônicas ou irritativas, que surgem devido a fatores como poluição, alergias ou exposição à fumaça, não são transmissíveis, pois não envolvem agentes infecciosos.
Para evitar o contágio, é fundamental adotar alguns hábitos, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão, evitar compartilhar objetos pessoais, e cobrir a boca ao tossir ou espirrar. Essas práticas ajudam a proteger você e as pessoas ao seu redor, reduzindo o risco de transmissão.
Os sintomas mais comuns de faringite incluem dor ou irritação na garganta, que pode piorar ao engolir ou falar, vermelhidão e inchaço na garganta, e, em alguns casos, placas de pus visíveis.
Para faringite viral, recomenda-se repouso, hidratação, analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas, além de gargarejos com água morna e sal para reduzir a irritação na garganta. No caso da faringite bacteriana, é fundamental seguir o tratamento com antibióticos prescritos por um médico.
A faringite viral dura geralmente entre 5 e 7 dias, melhorando de forma gradual. Já a faringite bacteriana pode levar um pouco mais de tempo para se resolver, especialmente se não for tratada corretamente. Nos casos crônicos, os sintomas podem ser persistentes ou recorrentes.
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