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Vacinação previne complicações graves de meningite nas crianças

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17/04/2024
3 min. de leitura

Uma doença grave, que pode se complicar rapidamente e colocar a criança em risco. Assim é a meningite, que em casos graves pode provocar sequelas como surdez ou lesões cerebrais.


A pediatra Kaline Canal explica que a meningite é uma doença infecciosa, que pode ser causada por vírus ou bactérias e atinge as membranas que recobrem o sistema nervoso central, ou seja, nosso cérebro. “A evolução da meningite é em geral muito rápida e grave, e apesar de todos os esforços, há risco de vida nas meningites bacterianas”, afirma a médica.

Tipos de meningite

Conheça os tipos de meningite, de acordo com o Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul:

  • Meningite viral: é a forma mais comum e mais leve da doença e frequentemente acomete crianças pequenas e bebês, especialmente no primeiro ano de vida. A melhora costuma ser espontânea, em algumas semanas, sem necessidade de tratamento específico.
  • Meningite bacteriana: é muito grave e deve ser tratada como uma emergência médica. Se não tratada, pode danificar seriamente o cérebro e causar infecção generalizada, levando à morte. O tratamento é realizado com antibióticos por via venosa e monitoramento hospitalar.

Sintomas da meningite

Os principais sintomas da meningite são:

  • Dor de cabeça intensa
  • Vômito
  • Febre alta
  • Endurecimento da nuca
  • Sensibilidade à luz
  • Manchas na pele

Após reconhecer os sintomas da meningite, é importante buscar atendimento médico imediatamente para evitar o agravamento do quadro, que pode apresentar risco de morte.

Complicações da meningite

A gravidade das complicações da meningite pode variar de pessoa para pessoa. Em geral, quanto mais grave a infecção, maior a chance de complicações. Conheça as principais sequelas da meningite

  • Perda da audição e visão
  • Problemas com memória, concentração, coordenação motora, equilíbrio, aprendizado e fala
  • Epilepsia e paralisia cerebral

Prevenção da meningite

De acordo com a pediatra Kaline Canal, a diminuição na incidência da meningite ocorreu devido às vacinas contra a meningite, mas a baixa adesão das famílias em levar seus filhos a se imunizarem faz com que a doença esteja cada vez mais presente na atualidade. A pediatra explica a diferença entre as vacinas para meningite:

  • Vacina meningo C: encontrada na rede pública, protege a criança contra a meningite meningocócica causada pela cepa C. Apesar de ser uma apresentação grave da doença, felizmente não é a forma mais comum.
  • Vacina ACWY: disponível na rede privada, compreende os subtipos A, C, W e Y, aumentando bastante a proteção da criança, essa vacina substitui a meningo C da caderneta da criança.
  • Vacina meningo B: também disponível somente na rede privada, que protege a criança contra meningite causada pelo meningo B, essa não é uma vacina obrigatória, ela é extra, porém, confere uma proteção bem importante.

“Não temos muitas ferramentas para evitar que as crianças peguem meningite, sendo assim, a vacina é a ação mais efetiva nesse sentido. Por isso, mais do que vacinar a criança, é preciso ficar atento às datas de outras doses e os reforços necessários para conferir a devida proteção”, orienta a pediatra.

Vacine-se no Panvel Clinic

No Panvel Clinic, a vacinação contra a meningite é realizada por farmacêuticos capacitados, em ambientes exclusivos, seguindo todos os protocolos e em horários flexíveis. Há flexibilidade de horário e facilidades para que toda a família possa se vacinar no mesmo local. Conheça as vacinas disponíveis:

Vacina meningocócica ACWY

  •  Indicada para crianças a partir dos 2 meses, adolescentes e adultos.
  •  A primeira dose é aplicada aos 3  meses de idade, com uma segunda dose aos 5 meses.
  • Os reforços precisam ser aplicados aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade.
  • Adolescentes e adultos não vacinados deverão receber apenas uma dose. 

Vacina meningocócica B

  • Indicada para crianças a partir dos 2 meses até adultos até 50 anos.
  • A primeira dose é geralmente aplicada aos três meses, com uma segunda dose aos cinco meses e reforço a partir dos 12 meses.
  • Adolescentes e adultos não vacinados devem receber duas doses, com um intervalo de
    dias entre elas.

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