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Cuidados necessários com o álcool e como não exagerar na dose

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15/02/2024
3 min. de leitura

Apesar de trazer satisfação momentânea e uma sensação de refrescância, o uso do álcool em excesso pode ser muito prejudicial à saúde. Geralmente consumido em festas, confraternizações e bares, o álcool é visto como algo positivo para muitos. Há quem diga que não tem conversa sem bebida e que as bebidas alcoólicas trazem esse lado mais descontraído das pessoas, por isso, as consomem quase diariamente.

Em parceria com o médico gastroenterologista do Hospital Mãe de Deus, Dr. Felipe Silveira Martins Sartori, te convidamos a entender um pouco mais sobre as consequências do consumo de álcool e porque é preciso ter muito cuidado na hora de ingeri-lo.

Ao contrário do que muitos pensam, por ter forma líquida, o álcool não hidrata; na verdade ele inibe o hormônio antidiurético, o que resulta na desorganização e no aumento exagerado da frequência urinária. Por isso é sempre muito importante beber água ao ingerir bebidas alcoólicas para evitar a desidratação.

Existe uma dose segura de álcool a ser consumido?

Sim e não.

Não é possível dizer ao certo pois cada organismo reage a ingestão de álcool de uma forma diferente. Entretanto, temos as “doses de baixo risco”, que levam em consideração o sexo e a idade e não ter comorbidades prévias. Segundo o Instituto Nacional dos Estados Unidos de Abuso de Álcool e Alcoolismo, devemos lembrar que pessoas com doenças prévias e mulheres estão mais suscetíveis aos diversos efeitos do álcool.

Para homens de até 65 anos: até 14 drinks por semana, ou 2 drinks por dia.

Para mulheres (de qualquer idade) e homens acima de 65 anos: 7 drinks por semana, ou 1 drink por dia.

O que são standard drinks?

“Standard drinks” seria uma espécie de medida de bebida padrão, onde temos que:

147ml de vinho – 1 taça

355ml de cerveja – lata

44ml de destilado – 1 dose

Baseado nessas medidas, podemos controlar as doses e não exagerar na bebida alcoólica.

Quem não pode beber álcool?

Ao contrário do que muitos pensam, há sim contraindicações para o uso do álcool.

Mulheres grávidas, pessoas com histórico pessoal ou familiar de abuso de álcool, pessoas com doenças pancreáticas ou hepáticas em estágio avançado são algumas das principais delas.

Quais as consequências do uso excessivo do álcool?

O uso abusivo do álcool pode aumentar o risco de câncer principalmente no esôfago, de cabeça e pescoço, fígado e de mama. O álcool ainda pode causar injúria ao fígado, em casos extremos levando à cirrose hepática; pancreatite aguda e crônica, osteoporose, gota, problemas neurológicos, cardiológicos e hematológicos.

O prejuízo social, com o aumento de índice de suicídios, casos de depressão, ansiedade, violência doméstica, acidentes em geral e traumas também decorrem deste uso excessivo.  Teoricamente se respeitarmos esses limites, o risco dessas doenças anteriormente citadas é muito menor.

Fontes:

Dr. Felipe Silveira Martins Sartori, Médico Gastroenterologista do Hospital Mãe de Deus

Instituto Nacional dos Estados Unidos de Abuso de Álcool e Alcoolismo (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism).

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