A transição do Verão para o Outono tende a deixar muitas pessoas suscetíveis a doenças e mal-estares. Ainda que os dias mais curtos e amenos levem a uma mudança no armário, nem sempre a roupa ideal é encontrada facilmente, já que a oscilação de temperatura pode ser brusca e pegar algumas pessoas desprevenidas. Nesse cenário, espirros, alergias, sonolência e cansaço tendem a se tornar mais comuns.
O professor do curso de Medicina da Universidade Feevale Leandro Minozzo, explica que o frio também faz com que as pessoas fiquem em ambientes mais fechados e lavem menos as mãos é propício à circulação de vírus que afetam as vias aéreas, como rinovírus, influenza e, mais recentemente, o Covid-19. O frio também faz com que as pessoas fiquem em ambientes mais fechados e lavem menos as mãos, facilitando a contaminação por vírus.
“Os dias mais frios costumam afetar a saúde das pessoas mais vulneráveis especialmente na parte cardiopulmonar. Há risco maior de inflamações das vias aéreas pelo frio, com maior produção de secreções. Na parte cardíaca, chama atenção a influência do frio na elevação da pressão arterial”, afirma o médico.
Além disso, a mudança de estação afeta o aspecto da pele. É preciso aumentar os cuidados com a hidratação, tanto externa quanto interna, tomando bastante água e usando cremes hidratantes que ajudam a proteger a pele das agressões externas e do aspecto seco que caracteriza o Outono.
Confira as dicas de Minozzo para evitar danos ao organismo na mudança de estação:
O médico também recomenda que a população esteja atenta aos sinais de insuficiência cardíaca nessa época:
“É preciso suspeitar que algo esteja bem com os idosos quando eles manifestam sintomas inespecíficos como perda de apetite, alteração no estado mental, além de falta de ar e respiração ofegante e mais rápida (mais que 24 respirações por minuto). Essas são situações que devem ser levadas a sério, procurando um médico o quanto antes”, alerta Minozzo.
Quando o clima começa a ficar mais ameno, aumenta também o tempo de permanência em ambientes fechados. O ar mais frio e seco tende a irritar as vias respiratórias e o contato com alérgenos como fungos e ácaros comuns nesses espaços, assim como a diminuição da exposição ao sol, torna o organismo mais suscetível também às alergias.
Um exemplo é a rinite alérgica, bastante comum durante o Outono e o Inverno. Espirros frequentes, congestão nasal, e coriza são alguns dos sintomas mais frequentes.
Conheça algumas medidas para prevenir as alergias de Outono:
Além de seguir as medidas acima, é importante estar atento ao agravamento de sintomas e, se possível, realizar uma consulta médica para garantir o seu bem-estar. Assim, seu organismo ficará mais protegido durante a mudança de estação.