Para uma parte da população, a chegada da primavera traz consigo a temporada mais intensa de espirros, coceira e irritação do nariz e dos olhos, incômodos que serão recorrentes pelo menos até novembro. A Organização Mundial da Saúde estima que 30% da população mundial sofre com algum tipo de alergia, e, no Brasil, a rinite alérgica é um dos principais tipos da doença.
Nesta época do ano, as crises de alergia para quem tem asma brônquica ou rinite alérgica aumentam devido à intensificação da polinose (alergia ao pólen das flores). É o que os especialistas chamam de rinite estacional.
Na região Sul, o fenômeno é causado principalmente pelo pólen das gramíneas (capins, gramas e relva), de acordo com a alergista e imunologista Mariana Mangilli de Menezes. Você já deve ter reparado como esse tipo de vegetação substitui a cobertura florestal original que teve grande redução nas últimas décadas. As gramíneas têm grande potencial alérgeno e são abundantes em terrenos abandonados, ao longo de rodovias e em áreas dentro e ao redor das cidades.
Ao entrar em contato com as mucosas das pessoas alérgicas, o pólen oriundo das gramíneas desencadeia uma reação inflamatória, que conhecemos como rinite e conjuntivite.
Entre os principais sintomas das alergias da primavera estão:
Além destes sintomas típicos, alguns alérgicos ao pólen também apresentam asma, tosse, chiado e dificuldade respiratória.
“A polinose pode aparecer em sua forma pura ou associada a alérgenos perenes, tais como poeira domiciliar, fungos, epitélio de animais. Portanto, poderemos ter sintomatologia exclusivamente estacional ou durante todo o ano, porém exacerbada na primavera”, explica a doutora Mariana.
Se você sofre com as alergias típicas da primavera, tente colocar em prática as recomendações da alergista para diminuir a exposição ao pólen e amenizar os sintomas mais comuns na estação:
Para amenizar os sintomas das alergias, o ideal é realizar acompanhamento médico adequado. Assim, é possível avaliar cada caso e orientar o melhor tratamento. Além das medidas acima, os cuidados recomendados pelo especialista podem incluir o uso de corticosteroides inalatórios, anti-histamínicos, imunoterapia específica (vacinas para alergia ao pólen), entre outras soluções indicadas pelo especialista.
“Informação e prevenção são sempre o melhor tratamento para alergias. É importante descobrir a causa da alergia para evitar o desencadeante e fazer um tratamento direcionado, específico para cada paciente”, afirma a alergista Mariana.
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Este texto foi muito útil pra mim que tenho rinite alergica fortíssima. Obrigado.
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