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Conheça os perigos do excesso de colesterol

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11/02/2022
2 min. de leitura

Você sabia que um em cada quatro brasileiros possuem colesterol alto? Esses dados do Ministério da Saúde demonstram a relevância desse problema e porque é tão importante acompanhar esses indicadores e agir rapidamente em caso de alterações.

O que é e quais os tipos de colesterol?

O colesterol é um composto gorduroso utilizado pelo nosso corpo para a produção das membranas das células e de alguns hormônios. Ela também pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como ovo, carne e leite.

Nosso organismo conta com diversos tipos desse composto, classificados de acordo com a densidade das proteínas que estão ligadas. Popularmente conhecido como “colesterol bom”, o HDL age, principalmente, como um protetor contra a formação de placas que levam à obstrução dos vasos sanguíneos. Já o LDL, o colesterol “ruim”, tem o efeito contrário. Devido à sua baixa densidade, ele tende a ficar mais próximo das paredes dos vasos, levando ao seu entupimento gradual. A oclusão pode ocasionar infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVC), problemas nos rins e até amputações.

Esse excesso de colesterol pode ter origem genética ou ligada ao uso de medicações, como diuréticos e corticoides, e à dieta inadequada. Por isso, a melhor forma de evitar o surgimento desse problema é adotando um estilo de vida saudável. “As melhores medidas preventivas são o controle do peso pela prática de exercícios físicos; o ajuste da alimentação, com a redução do consumo de gorduras e o aumento do consumo de frutas e verduras; e cessar o uso do cigarro e bebidas alcoólicas. Seguir essas recomendações pode reduzir em até 30% a quantidade de colesterol”, orienta o cardiologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dr. Ruhan Peruchi.

Tratamento e monitoramento ajudam a manter a saúde em dia

Em alguns casos, mesmo com todos os cuidados, o uso de medicações se mostra necessário. As estatinas são a primeira escolha, já que eles podem diminuir os níveis do LDL em mais de 50%. Além delas, atualmente, contamos com alternativas ainda mais específicas, como os inibidores da PSCK9, que contém o alcance de receptores celulares específicos do colesterol LDL, reduzindo em até 90% os seus níveis sanguíneos.

O aumento do colesterol pode surgir em qualquer pessoa, mesmo naquelas que possuem peso controlado. Por isso, é importante manter um monitoramento regular. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse acompanhamento deve iniciar a partir dos 20 anos. Para quem possui histórico familiar de problemas com esse distúrbio, o começo deve ser ainda mais cedo, a partir dos 10 anos. A medição é feita através de exames sanguíneos e consultas médicas periódicas.

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